Carisma e caráter na vida ministerial
- Oton Filip

- 14 de jun.
- 1 min de leitura
Atualizado: 18 de out.

A vida ministerial envolve muitos temas que merecem ser discutidos e analisados com atenção. Um dos assuntos que mais gera polêmica é a relação entre carisma e caráter. Ambos são temas amplamente debatidos no meio cristão. Certamente já ouvimos expressões como: “Fulano tem carisma, mas não tem caráter” ou “Fulano é íntegro, mas não é simpático com ninguém.”
Para compreendermos melhor essa questão no contexto ministerial, é fundamental reconhecermos que aqueles que foram chamados por Deus ao santo ministério devem possuir tanto um bom caráter como também um certo carisma pessoal. O carisma é importante para o relacionamento do ministro com os irmãos e com a comunidade; já o caráter é essencial para o seu testemunho diante de Deus e dos homens.
Mas se ambos são importantes, onde está, então, a polêmica?
A controvérsia surge precisamente quando o ministro possui muito de um e pouco do outro, especialmente quando há excesso de carisma e ausência de caráter. Quando alguém é muito carismático, mas carece de caráter, pode até conquistar corações com sua simpatia, mas acabará por decepcionar com sua conduta. O carisma pode abrir portas, mas é o caráter que as mantém abertas.
Na vida ministerial, o caráter deve estar sempre em primeiro plano, ainda que o carisma também tenha o seu valor e não deva ser desprezado. O ideal é que haja equilíbrio: precisamos de caráter para sermos fiéis, e de carisma para sermos acessíveis.
Assim evitamos polêmicas desnecessárias e honramos o nosso chamado com integridade e sabedoria. O ministério saudável é fruto de uma vida equilibrada entre caráter e carisma.
Autor: Oton Filip


