Caráter no altar: A coerência entre a pregação e a vida
- Oton Filip

- 13 de jun.
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Atualizado: 18 de out.

A Igreja está atenta aos pastores e pregadores, e essa atenção vai muito além de palavras bonitas. As pessoas procuram exemplos. A Bíblia ensina que devemos ser referência, tanto na pregação como na conduta:
“Assim falai, e assim procedei, como havendo de ser julgados pela lei da liberdade.”
(Tiago 2:12)
A verdadeira evidência da Palavra aplicada é a transformação do caráter. Onde a Bíblia é pregada com fidelidade, o caráter é moldado. Sem dúvida, a Palavra de Deus transforma o nosso interior.
No entanto, antes de anunciá-la aos outros, é essencial que sejamos, nós mesmos, transformados por ela. De que adianta ganhar muitas almas, se depois as perdemos para o mundo por causa do mau testemunho, por não vivermos aquilo que pregamos?
Tenho observado muitos pregadores investirem fortemente nas suas habilidades humanas, o que não é errado, desde que o caráter não seja negligenciado. Ter um caráter semelhante ao de Cristo é o que nos dá autoridade para falar da Sua Palavra. Nada gera mais confiança no ouvinte do que ver Jesus refletido em nosso caráter.
Vivemos tempos difíceis, em que um dos maiores perigos nos altares e nas igrejas é a inversão de valores. O que deveria ter pouco valor passa a ser exaltado, e o que é essencial é colocado em segundo plano. Nesta realidade distorcida, precisamos lembrar que todo pregador deve ser coerente entre o que prega e o que vive. A isso chamamos caráter.
Autor: Oton Filip


