A importância das amizades para o caráter
- Oton Filip
- 15 de jun.
- 2 min de leitura
A verdade é que escolher os nossos amigos é uma decisão pessoal — cada um é responsável por definir quem caminha ao seu lado. No entanto, quando olhamos sob a ótica espiritual, compreendemos que as amizades exercem influência direta sobre nós. Talvez por isso a Bíblia nos instrua:
“Quem anda com os sábios será sábio, mas o companheiro dos tolos sofrerá o dano.”
(Provérbios 13:20)
Se as pessoas que fazem parte da nossa vida podem influenciar-nos ou ser influenciadas por nós, então há uma grande responsabilidade na escolha de quem nos acompanha.
Jamais aconselharia alguém a caminhar intimamente com pessoas que já demonstraram, de forma contínua e sem arrependimento, um mau caráter — mentirosos, trapaceiros, avarentos, violentos, levianos ou imorais.
Isto porque tais pessoas têm grande probabilidade de nos prejudicar, seja direta ou indiretamente.
Embora sejamos chamados a levar o Evangelho a todos, inclusive aos de mau caráter, é preciso saber distinguir entre evangelizar e caminhar lado a lado.
Evangelizar um mau caráter é uma coisa; escolher um mau caráter como melhor amigo é algo completamente diferente. E essa escolha, naturalmente, recai sobre a tua responsabilidade pessoal.
Acreditando na força do caráter e nas consequências das escolhas, afirmo: manter uma amizade próxima com alguém de mau caráter, que não demonstra desejo de mudança, é um risco real de futura decepção. Afinal, o que se pode esperar de alguém que rejeita os princípios da verdade, da justiça e da integridade?
Seja sábio na escolha das tuas amizades. Andar com pessoas de bom caráter te protegerá e te edificará. Lembra-te: as más companhias corrompem os bons costumes — e o caráter é moldado também pelas companhias que mantemos.
Autor: Oton Filip
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